Guerra e Paz , livre ebook

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Escrito entre 1865 e 1869, "Guerra e Paz" é provavelmente a obra-prima de Tolstoi e uma das maiores criações literárias de sempre.
Tendo como pano de fundo um cenário de guerra, com a invasão da Rússia por parte das tropas napoleónicas, esta novela épica surge como uma reflexão sobre a vida humana e a sua frágil existência. Nesta obra grandiosa, as personagens amam, odeiam e lutam, mas acima de tudo anseiam por encontrar o sentido da vida.
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Publié par

Date de parution

11 novembre 2017

Nombre de lectures

6

EAN13

9789897781070

Langue

Português

Poids de l'ouvrage

1 Mo

Lev Tolstoi
GUERRA E PAZ
Í ndice
 
 
 
Parte 1 — Antes de Tilsitt (1805-1807)
Capítulo 1
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Parte 2 — A Invasão (1807-1812)
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Capítulo 5
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Parte 3 — Borodino: Os Franceses em Moscovo (1812-1820)
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Epílogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Apêndice
 
Parte 1 — Antes de Tilsitt (1805-1807)
Capítulo 1
1
 
 
 
— Ent ã o, pr í ncipe, que lhe dizia eu? G é nova e Lucques tornaram-se depend ê ncias da fam í lia Bonaparte, por isso declaro-lhe desde j á , deixar á de ser meu amigo, meu fiel escravo, como diz, se continuar a opor-se à guerra e se se obstinar em defender por mais tempo os horrores e as atrocidades cometidas por esse Anticristo... porque é o Anticristo em pessoa, tenho a certeza! Boas-tardes, pr í ncipe. Vejo que lhe meto medo... sente-se aqui e conversemos...
Assim se exprimia, em julho de 1805, Ana Pavlovna Sch é rer, que era dama de honor de Sua Majestade a imperatriz Maria Feodorovna e que fazia at é parte da roda í ntima de Sua Majestade. Aquelas palavras dirigiam-se ao pr í ncipe Bas í lio, personagem grave e oficial, que fora o primeiro a chegar à reuni ã o.
Mademoiselle Sch é rer tinha tosse, havia dias. Era uma gripe, dizia ela. (A palavra gripe era, ent ã o, uma express ã o nova e ainda pouco usada).
De manh ã , um lacaio de libr é vermelha — a libr é da corte — tinha espalhado em toda a cidade bilhetes que diziam invariavelmente: « Se n ã o tem coisa melhor a fazer, senhor Conde ou Meu Pr í ncipe, e se a perspetiva de passar o ser ã o em casa de uma pobre doente o n ã o assusta muito, ficarei encantada ao v ê -lo em minha casa, entre as sete e as oito horas. — Ana Sch é rer . »
— Grande Deus, que virulenta reprimenda! — respondeu o pr í ncipe, sem se perturbar com aquela rece çã o.
O pr í ncipe trazia uniforme bordado a ouro, com o peito constelado de condecora çõ es, meias de seda e sapatos de fivelas. O rosto p á lido sorria com amabilidade; exprimia-se em franc ê s, esse franc ê s rebuscado, que os nossos av ó s usavam at é nos seus pensamentos, e a sua voz tinha essas inflex õ es ponderadas e protetoras de um homem de corte influente e que envelheceu nesse meio.
Aproximou-se de Ana Pavlovna, beijou-lhe a m ã o, curvando a cabe ç a calva e perfumada, e instalou-se seguidamente à vontade numa poltrona.
— Antes de mais nada, querida amiga, tranquilize-me, por favor, acerca da sua sa ú de — continuou ele em tom galante, que deixava todavia transparecer a zombaria e at é a indiferen ç a atrav é s das frases de uma delicadeza banal.
— Como posso eu passar bem quando moralmente estou doente? Um cora çã o sens í vel n ã o h á de sofrer na atualidade? Demora-se todo o ser ã o, n ã o é assim?
— Infelizmente, n ã o. É quarta-feira, o embaixador de Inglaterra d á uma grande festa e preciso a í comparecer. Minha filha vem-me buscar.
— Julgava que a festa fora adiada para outro dia e confesso-lhe mesmo que todas essas festas e todos esses fogos de artif í cio me come ç am a aborrecer terrivelmente.
— Se tivesse sido poss í vel suspeitar o seu desejo, com certeza que a rece çã o teria sido adiada — respondeu o pr í ncipe maquinalmente, como um rel ó gio bem regulado, e sem o m í nimo desejo de ser tomado a s é rio.
— Ora vamos, n ã o me arrelie; e o senhor, que sabe tudo, diga-me: que foi que se resolveu a prop ó sito do caso de Novosiltzov?
— Que lhe hei de dizer? — replicou o pr í ncipe, com uma express ã o de fadiga e de aborrecimento. — Quer saber o que se resolveu? Pois bem, resolveu-se que Bonaparte se desinteressou do caso e, ao que parece, estamos a ponto de fazer o mesmo.
O pr í ncipe Bas í lio continuava a falar com indol ê ncia como um ator que repete um velho papel. Mademoiselle Sch é rer afetava, pelo contr á rio, apesar dos seus quarenta anos, uma vivacidade cheia de entusiasmo.
A sua situa çã o social fazia-a passar por uma mulher entusi á stica; por isso, sucedia-lhe à s vezes exaltar-se a frio, sem ter vontade, mas apenas para n ã o iludir a espectativa dos seus conhecimentos. O sorriso meio contido que se lhe via nos l á bios n ã o estava em harmonia, verdade seja, com as fei çõ es fatigadas, mas exprimia a perfeita consci ê ncia desse encantador defeito, do qual, à imita çã o das crian ç as amimadas, n ã o queria corrigir-se. A conversa pol í tica que se travou acabou de irritar Ana Pavlovna.
— Ah! N ã o me fale na Á ustria! É poss í vel que eu nada compreenda, mas, no meu entender, a Á ustria nunca quis e n ã o quer a guerra! Atrai ç oa-nos; a R ú ssia sozinha libertar á a Europa! O nosso benfeitor tem o sentimento da sua elevada miss ã o e n ã o faltar á a ela! Creio nisso e desejo-o do fundo do cora çã o! Um grande papel est á reservado ao nosso bem-amado imperador, t ã o bom, t ã o generoso! Deus n ã o o abandonar á ! Cumprir á a sua tarefa e esmagar á a hidra das revolu çõ es, tornada ainda mais hedionda, se isso é poss í vel, sob as fei çõ es desse monstro, desse assassino! Compete-nos, a n ó s, resgatar o sangue do justo! Em quem nos havemos de fiar? Diga-me. A Inglaterra tem o esp í rito mercantil de mais para compreender a eleva çã o de alma do imperador Alexandre. Recusou-se a ceder Malta. Espera, procura um pensamento reservado por detr á s dos nossos atos. Que disseram eles em Novosiltzov? Nada! N ã o, n ã o, n ã o compreendem a abnega çã o do nosso soberano, que nada deseja para si e s ó quer o bem geral! A Pr ú ssia n ã o d

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