Fantasma, Fala, Ideologia. Sobre uma transmissão que não seja propaganda
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28 février 2013
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Português
A propaganda se encontra em todos lugares, não só na publicidade ou na política. Antes de ser vertical e endereçada aos desconhecidos distantes, ela é horizontal e endereça-se aos conhecidos íntimos.
É assim porque ela basea-si em realidade em uma estrutura psíquica capaz de receber-a e de ecoar-a, estrutura que é o resultado da identificação subjetiva, que é inconsciente e por isso não modificável pela cognição, a argumentação, a razão.
Em lugar de atravès Pavlov, a forma e o conteúdo da propaganda expliquem-se pela subjetividade inconsciente.
Esta pode ser descrevida no campo social pela nossa "Análise das Lógicas Subjetivas" (herdeira critica da "teoria das Quatro Falas" de Lacan, insuficiente em muitos aspectos).
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É assim porque ela basea-si em realidade em uma estrutura psíquica capaz de receber-a e de ecoar-a, estrutura que é o resultado da identificação subjetiva, que é inconsciente e por isso não modificável pela cognição, a argumentação, a razão.
Em lugar de atravès Pavlov, a forma e o conteúdo da propaganda expliquem-se pela subjetividade inconsciente.
Esta pode ser descrevida no campo social pela nossa "Análise das Lógicas Subjetivas" (herdeira critica da "teoria das Quatro Falas" de Lacan, insuficiente em muitos aspectos).
L’ANALYSE DES LOGIQUES SUBJECTIVES
Propagande et psychanalyse :
( Propaganda e psicanálise)
Un article dans la revue françaiseTOPIQUE
(Um artigo na revista francesaTOPIQUE)
Fantasma, Fala, Ideologia. Sobre uma transmissão que não seja propaganda
A propaganda se encontra em todos lugares, não só na publicidade ou na política. Antes de ser vertical e endereçada aos desconhecidos distantes, ela é horizontal e endereça-se aos conhecidos íntimos.É assim porque ela basea-si em realidade em uma estrutura psíquica capaz de receber-a e de ecoar-a, estrutura que é o resultado da identificaçãosubjetiva, que é inconsciente e por isso não modificável pela cognição, a argumentação, a razão.Em lugar de atravès Pavlov, a forma e o conteúdo da propagandaexpliquem-se pela subjetividade inconsciente. Esta pode ser descrevida no campo socialpelanossa "Análise das Lógicas Subjetivas" (herdeira critica da"teoria das Quatro Falas" de Lacan, insuficiente em muitos aspectos). Nós passaremos da análise das facetas do "fantasma de propagar " (detalhando as expressões que constituam as realizações dele) à descrição dasconexões entre Fantasma, Fala e Ideologia : como os hábeis despertam um eco na psique das vítimas deles federando fantasmas diversos -até mesmo opostos- numa síntese instável, mas que sua repetição paciente tem o efeito de manter.
Em psicanálise, transmeter sem propaganda é não só possível mas desejável : horizontalmente entre os analistas, na condição de contrariar oargumento de autoridade, e verticalmente em toda análise, desfazendo no analisante as redes da sugestibilidade. Pois a psicanálise, longe de serestringir ao desaparecimento simples dos sintomas individuais, tem por vocação mais ambiciosa de contribuir a deconstruir o "mal-estar na civilização". Nós seríamosentãointitulados para falar de uma autêntica "prevenção da propaganda".
Palavras-chave Subjetividade, Identificação, Fantasma, Metáfora, Análise dasLógicas Subjetivas, Redes dasugestibilidade
(Traduction effectuée par Jean-Jacques PINTO)
A A.L.S. (Análise das Lógicas Subjetivas) é um método de análise das palavras (unidades lexicais) de um texto falado ou escrito, inspirado pela psicanálise, que permite, sem recorrer ao não-verbal (intonações, gestos, mímicas, etc.), ter uma idéia da personalidade do autor e daqueles que ele pode esperar persuadir ou seduzir.
Vocês já podem ler em Calaméo (em francês) : Uneversioncondenséede"Psychanalyseetpropagande"
La revue “Toequpi”, sur le thème"Violence ou persuasion", a publié à l'automne 2010 dans son numéro 111 une série d'articles, dont un rédigé par Jean-Jacques Pinto, fondateur de l'Analyse des Logiques Subjectives (A.L.S.), et intituléFantasme,Discours, Idéologie - D'une transmission qui ne serait pas propagande. Ce texte offre un bon exemple d'application de l'A.L.S. à l'analyse d'un phénomène de société.
Référence et texte de présentation (argument) :Topique Revue freudienneÉditeur : L’Esprit du tempsN° 111 (septembre 2010) Violence ou persuasionLes techniques psychologiques de persuasion sur lesquelles s'appuient les propagandes en tous genres relèvent d'une vision associationniste du fonctionnement psychique, illustrée en son temps par Pavlov et perfectionnée depuis. Revenir sur cette question, c'est aussi plus profondément poser la question éthique et technique de ces méthodes qui visent à influencer ou à formater le sujet. Parce que la psychanalyse est riche d'une réflexion sur les fonctionnements du collectif qui ont occupé une très grande partie des préoccupations de Freud, elle offre un outil conceptuel pour analyser les processus en cause dans ce phénomène. L'illusion, on le sait, renonce à être confirmée par la réalité, mais elle va plus loin encore car elle construit aussi le fantasme de cette réalité pour un temps affirmé futur. Au nom de quoi elle va pratiquer la désinformation, le caviardage, la construction du faux.
Viol psychique ou séduction illusionniste, l'efficacité de la propagande nous met face à l'impuissance de la pensée critique face aux sirènes de l'affectivité; elles sont plus convaincantes car plus immédiatement sensibles.
Hier l'éloquence de l'orateur, aujourd'hui le matraquage audio-visuel médiatique se mettent au service non pas de la conviction fondée sur une pensée mais sur le court-circuit du passage à l'acte. Mais même si la propagande est capturée par le pouvoir qui l'organise comme une arme au service de l'obéissance des masses, ces dernières peuvent aussi s'en emparer et retourner sa stratégie à l'employeur.On envisagera ici la propagande dans ses divers aspects: politique bien sûr mais aussi publicitaire, l'un n'étant pas très éloigné de l'autre. Répondre au désir, à la haine, à la peur, à l'angoisse narcissique en les confirmant n'est pas très difficile. L'approche par la psychanalyse de l'avenir des illusions et du besoin de croire qui engendre la préférence pour les mythes plutôt que pour l'histoire peut expliquer le désir d'auto-aliénation qui rend la propagande si efficace.
Présentation du numéro : cliquer sur le lien ci-dessoushttp://analogisub.over-blog.com/ext/http://www.cairn.info/revue-topique.htm puis sur2010/2 (n° 111)Violence ou persuasion .......................................[Consulter ce numéro] et enfin surPage 31 à 58 Jean-Jacques PintoFantasme, Discours, Idéologie D'une transmission qui ne serait pas propagande [Résumé]
